Toda terça o blog A doutrina Social, irá postar sobre autores recomendando para apronfudamento da Doutrina
Social da Igreja, teólogos, filósofos, jornalistas, historiadores e
romancistas que mostraram seu amor e respeito a verdade evagélica
dentro das suas profissões, épocas e possibilidades.
G. K. Chesterton
Gilbert
Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton, (Londres, 29 de
maio de 1874 — Beaconsfield, 14 de junho de 1936) foi um escritor,
poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo,
teólogo, filósofo, desenhista e conferencista britânico.
Igualmente trilhou pelo campo da economia1 . É conhecido como o
"príncipe do paradoxo" pelo conteúdo argumentativo
brilhante de sua obra.
Ele,
juntamente com seu amigo Hilaire Belloc, criou o Distributismo. Uma
teoria econômica baseada nos princípios evangélicos e nos
ensinamentos Papais, especialmente na encíclica do Papa Leão XIII,
Rerum Novarum. Com este propõe o direito à propriedade privada,
estando contra o socialismo mas também contra o liberalismo que
tinha raízes protestantes. Sob essa vontade, no dia 17 de setembro
de 1926, Chesterton e Belloc criaram a Liga Distributista. Essa liga
tinha como objetivo “restaurar a propriedade”, segundo pronunciou
Chesterton no discurso inaugural. Chesterton foi eleito o primeiro
presidente da Liga. Ele escreveu uma série de artigos no G.K.’s
Weekly, os quais foram compilados no livro The Outline of Sanity
(1926).
Pelo
seu conservadorismo cristão e sua facilidade em sintetizar
pensamentos, hoje é muito fácil encontrar suas citações pela
Internet.
É
muito fácil encontrar seus livros até em grandes livrarias no
Brasil, para mais informações acesse a Sociedade Chesterton Brasil.
Thomas Caetano
Tomás
Caetano em Português, Tommaso De Vio, conhecido como Caetano (Gaeta,
20 de Fevereiro de 1469 — Roma, 9 de Agosto de 1534) foi um frade
dominicano, exegeta, filósofo, teólogo e cardeal italiano.
De
família nobre, nascido como Jacobo ou Giacomo, desde criança era
muito devoto e amante do estudo. Entrou aos dezesseis anos para a
Ordem dos Pregadores contra os desejos da sua família. Como
estudante em Nápoles, Bolonha e Pádua era o preferido dos seus
professores e colegas. Bacharel em teologia em 1492 e doutor em 1494.
Ordenado
sacerdote em 1491, foi professor de «sentenças» e metafisica em
1493, em Pádua, professor de teologia em Brescia (1497). Foi nomeado
procurador geral da sua ordem em 1501 e vigário-geral em 1507 por
morte do então Mestre Geral. eleito como seu sucessor no Capítulo
de 1509. Trabalhou para evitar o cisma provocado pelo Concílio de
Pisa, convocado para deposição de Júlio II, defendeu o Papa
redigindo a obra Tractatus de Comparatione auctoritatis Papæ et
conciliorum ad invicem e defendeu a reforma da Igreja no V Concílio
de Latrão tendo tido um papel primordial na defesa e reconhecimento
da infalibilidade papal e na autoridade suprema do Bispo de Roma
sobre os concílios.
Foi
criado Cardeal no consistório de 1 de Julho de 1517 e eleito
arcebispo de Palermo em 1518, do qual nunca chegou as tomar posse,
por oposição do Senado da cidade, resignando em 1519 e sendo
transferido para a diocese de Gaeta onde permaneceu até à sua
morte.
Notável
teólogo, opôs-se a Martinho Lutero e encontrou-se com ele, tentando
que renunciasse ao cisma. Votou favoravelmente pela validade do
casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão. Escreveu
comentários à Summa Teológica de Tomás de Aquino, que o Papa Leão
XIII ordenou que fossem juntos à edição original para estudo e
formação dos clérigos.
Sua
obras não são de fácil acesso, mas é possível encontrar algumas
coisas pela internet.
Reginald
Garrigou-Lagrange
Reginald Marie Garrigou-Lagrange, O.P. (Auch,
França, 21 de fevereiro de 1877, – Roma, Itália, 15 de fevereiro
de 1964) foi um monge dominicano e um dos maiores teólogos do Século
XX. Entre os tomistas é considerado uma das maiores autoridades
devido à sua inteligência e memoria brilhante. Lecionou no Angélico
em Roma entre 1909 e 1960.
Frade Garrigou-Lagrange se tornou conhecido ao
escrever contra os modernistas e, posteriormente devido a seus
escritos espirituais de profundo pensamento teologico. Propôs uma
tese sobre a contemplação infusa resultante da vida mistica como
uma via normal de santidade na perfeição Cristã. Seus grandes
classicos estão no "The Three Ages of the Interior Life".
Teve ainda muitos alunos ilustres, entre eles o Papa João Paulo II.
Produziu 28 livros (a maioria sem tradução para
o português).