terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Autores Recomendados 2


Toda terça o blog A doutrina Social, irá postar sobre autores recomendando para apronfudamento da Doutrina Social da Igreja, teólogos, filósofos, jornalistas, historiadores e romancistas que mostraram seu amor e respeito a verdade evagélica dentro das suas profissões, épocas e possibilidades.
G. K. Chesterton
Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton, (Londres, 29 de maio de 1874 — Beaconsfield, 14 de junho de 1936) foi um escritor, poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, filósofo, desenhista e conferencista britânico. Igualmente trilhou pelo campo da economia1 . É conhecido como o "príncipe do paradoxo" pelo conteúdo argumentativo brilhante de sua obra.

Ele, juntamente com seu amigo Hilaire Belloc, criou o Distributismo. Uma teoria econômica baseada nos princípios evangélicos e nos ensinamentos Papais, especialmente na encíclica do Papa Leão XIII, Rerum Novarum. Com este propõe o direito à propriedade privada, estando contra o socialismo mas também contra o liberalismo que tinha raízes protestantes. Sob essa vontade, no dia 17 de setembro de 1926, Chesterton e Belloc criaram a Liga Distributista. Essa liga tinha como objetivo “restaurar a propriedade”, segundo pronunciou Chesterton no discurso inaugural. Chesterton foi eleito o primeiro presidente da Liga. Ele escreveu uma série de artigos no G.K.’s Weekly, os quais foram compilados no livro The Outline of Sanity (1926).

Pelo seu conservadorismo cristão e sua facilidade em sintetizar pensamentos, hoje é muito fácil encontrar suas citações pela Internet.

É muito fácil encontrar seus livros até em grandes livrarias no Brasil, para mais informações acesse a Sociedade Chesterton Brasil.

Thomas Caetano
Tomás Caetano em Português, Tommaso De Vio, conhecido como Caetano (Gaeta, 20 de Fevereiro de 1469 — Roma, 9 de Agosto de 1534) foi um frade dominicano, exegeta, filósofo, teólogo e cardeal italiano.

De família nobre, nascido como Jacobo ou Giacomo, desde criança era muito devoto e amante do estudo. Entrou aos dezesseis anos para a Ordem dos Pregadores contra os desejos da sua família. Como estudante em Nápoles, Bolonha e Pádua era o preferido dos seus professores e colegas. Bacharel em teologia em 1492 e doutor em 1494.

Ordenado sacerdote em 1491, foi professor de «sentenças» e metafisica em 1493, em Pádua, professor de teologia em Brescia (1497). Foi nomeado procurador geral da sua ordem em 1501 e vigário-geral em 1507 por morte do então Mestre Geral. eleito como seu sucessor no Capítulo de 1509. Trabalhou para evitar o cisma provocado pelo Concílio de Pisa, convocado para deposição de Júlio II, defendeu o Papa redigindo a obra Tractatus de Comparatione auctoritatis Papæ et conciliorum ad invicem e defendeu a reforma da Igreja no V Concílio de Latrão tendo tido um papel primordial na defesa e reconhecimento da infalibilidade papal e na autoridade suprema do Bispo de Roma sobre os concílios.

Foi criado Cardeal no consistório de 1 de Julho de 1517 e eleito arcebispo de Palermo em 1518, do qual nunca chegou as tomar posse, por oposição do Senado da cidade, resignando em 1519 e sendo transferido para a diocese de Gaeta onde permaneceu até à sua morte.

Notável teólogo, opôs-se a Martinho Lutero e encontrou-se com ele, tentando que renunciasse ao cisma. Votou favoravelmente pela validade do casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão. Escreveu comentários à Summa Teológica de Tomás de Aquino, que o Papa Leão XIII ordenou que fossem juntos à edição original para estudo e formação dos clérigos.

Sua obras não são de fácil acesso, mas é possível encontrar algumas coisas pela internet.

Reginald Garrigou-Lagrange
Reginald Marie Garrigou-Lagrange, O.P. (Auch, França, 21 de fevereiro de 1877, – Roma, Itália, 15 de fevereiro de 1964) foi um monge dominicano e um dos maiores teólogos do Século XX. Entre os tomistas é considerado uma das maiores autoridades devido à sua inteligência e memoria brilhante. Lecionou no Angélico em Roma entre 1909 e 1960.
Frade Garrigou-Lagrange se tornou conhecido ao escrever contra os modernistas e, posteriormente devido a seus escritos espirituais de profundo pensamento teologico. Propôs uma tese sobre a contemplação infusa resultante da vida mistica como uma via normal de santidade na perfeição Cristã. Seus grandes classicos estão no "The Three Ages of the Interior Life". Teve ainda muitos alunos ilustres, entre eles o Papa João Paulo II.
Produziu 28 livros (a maioria sem tradução para o português).

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Projeto de lei que inclui ideologia de gênero na educação nacional em votação em Brasília


SÃO PAULO, 02 Abr. 14 / 05:42 pm (ACI).-
Por iniciativa do deputado Ângelo Vanhoni, do PT do Paraná, atual relator
do Plano Nacional de Educação, também conhecido como Projeto de Lei
8035/2010, com a assessoria do Ministério da Educação do governo
Rousseff, recolocou, no parecer apresentado à Comissão Especial que
votará o PNE (Plano Nacional da Educação)  constando a re-inserção da
ideologia de gênero como meta da educação brasileira nesta quinta-feira,
2 de abril.

Falando contra este projeto de Lei, contrário a qualquer propósito que
melhore substancialmente a precária educação no Brasil, o bispo auxiliar
do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Duarte, afirma que "educar" não é
"ideologizar".

“A transmissão de idéias, de opiniões, de linhas de pensamento, que
condicionam e manipulam a razão e os sentimentos humanos é, com certeza,
uma ideologização. O país precisa de ideologias manipuladoras e
impostas para ser um Brasil destacável no cenário internacional? Com
certeza, não!!”, afirma o bispo.

“Sabe-se que toda ideologia introduzida nos planos de educação para a infância e a juventude tem, sem sombra de dúvida, a pretensão de “conquistar inteligências”, a fim de utilizar as crianças e os jovens para objetivos de determinados grupos, com
instruções duvidosas ou, inclusive, com objetivos bem declarados no
nosso meio político cultural”, explicou.


“A ideologia do gênero é uma dessas pretensiosas tentativas de
“arrebanhar” pessoas no período de formação intelectual e ética, onde
são colocados os principais alicerces das verdades e dos valores
fundamentais, para que sobre eles se edifiquem as restantes etapas de
desenvolvimento humano e social”.

“A ideologia do gênero possui várias ferramentas para manipular a
linguagem e para desinformar as pessoas, tanto as pessoas do corpo
docente – professores – como as do corpo discente – alunos –; umas
dessas ferramentas, e muito utilizada na cultura atual, é a palavra
discriminação”, ressaltou o prelado.

“Essa ideologização da educação acaba oferecendo aos futuros
construtores da civilização brasileira e da cultura do povo mais
acolhedor do mundo, a oportunidade de “monopolizarem” os três alicerces
fundamentais da sociedade: a sexualidade humana, a família e os valores
éticos. A ideologia do gênero é tão perniciosa, que não atrai nem
convence as pessoas bem educadas, e por isso mesmo, só pode ser
implantada de forma totalitária.Trata-se, em definitiva, da ditadura do
relativismo, tão de moda numa sociedade e numa cultura, que se
auto-intitulam democráticas”, asseverou o bispo.

“A educação não deve – não pode – ser entregue nas mãos desses “pseudo-
mestres” de “verdade geradas” na penumbra das idéias e das opiniões tão
alheias à dignidade da inteligência e da liberdade humana”, conclui Dom
Antonio Augusto.

Por sua parte o Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta,
afirmou em um artigo alertando sobre o perigo da aprovação do projeto,
que o mesmo constitui “uma afronta às famílias brasileiras responsáveis
pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a
revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” desmascarada
mais de uma vez por estudiosos de renome”.

“É importante saber que a palavra gênero substitui – por uma ardilosa e
bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. Tal substituição
não se dá, porém, como um sinônimo, mas, sim, como um vocábulo novo
capaz de implantar na mente e nos costumes das pessoas conceitos e
práticas inimagináveis”.

“Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher
distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser
humano neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito –
faria ser homem ou mulher, segundo as funções que lhe oferecer”.

“Vê-se, portanto, quão arbitrária, antinatural e anticristã é a
ideologia de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que
por essa razão merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas
de boa vontade a fim de pedir que nossos representantes no Congresso
Nacional façam, mais uma vez, jus ao encargo que têm de serem nossos
representantes e rejeitem, peremptoriamente, a ideologia de gênero em
nosso sistema de ensino”, conclui o Cardeal Tempesta.

As formas de manifestar a oposição ao projeto são:

a) assinatura em uma plataforma específica no  http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado

b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9” pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.

Etiquetas:
ideologia de gênero, educação, PT, Cardeal Tempesta, Dom Antônio Augusto Duarte

Gastem em educação, não em armas nucleares, pede o Papa Francisco


Vaticano, 10 Dez. 14 / 01:36 am (ACI).-
Apaz deve construir-se sobre a justiça e o desenvolvimento dos povos e
não sobre a ameaça nuclear, assinalou o Papa Francisco no discurso por
ocasião da Conferência sobre o Impacto Humanitário das Armas Nucleares,
no qual criticou que se gastem as riquezas das nações em detrimento da
educação, da saúde e da luta contra a pobreza.

A mensagem foi enviada para o ministro federal para a Europa, a
Integração e os Assuntos Exteriores da Áustria, Sebastian Kurz,
anfitrião do evento que termina nesta terça-feira.

Em sua mensagem, o Papa recordou que “as consequências humanitárias das
armas nucleares são previsíveis e planetárias e, enquanto que muitas
vezes nos centramos no potencial das armas nucleares para a destruição
em massa, deveríamos prestar mais atenção ao ‘sofrimento inútil’ causado
por sua utilização”.

“Os códigos militares e o direito internacional, entre outros, condenam
há muito tempo às pessoas que infligem sofrimentos inúteis. Se esses
sofrimentos são condenados durante uma guerra convencional, deveriam ser
condenados ainda mais no caso de uma guerra nuclear. Há alguns entre
nós que foram vítimas deste tipo de armas e nos advertem para não
cometer os mesmos erros irreparáveis que devastaram aos povos e à
criação”, assinalou.

“A dissuasão nuclear e a ameaça de uma segura mútua destruição
–advertiu- não podem ser a base para uma ética da fraternidade e
coexistência pacífica entre os povos e os Estados... É tempo agora de
contrapor a lógica do medo com a ética da responsabilidade, e assim
promover um clima de confiança e diálogo sincero”.

Nesse sentido, disse que “esbanjar em armas nucleares desperdiça a
riqueza das nações. Priorizar tal despesa é um erro e má destinação de
recursos que seriam muito melhor investidos nas áreas do desenvolvimento
integral, educação, saúde e a luta contra a pobreza extrema. Quando
estes recursos são desperdiçados, os pobres e os fracos que vivem nas
margens da sociedade pagam o preço”.

Francisco recordou que “o desejo pela paz, segurança e estabilidade é um
dos anseios mais profundas do coração humano, e está enraizado no
Criador que fez de todos os povos membros da mesma família humana. Esta
aspiração não pode ser satisfeita só por meios militares, e menos ainda
pela posse de armas nucleares e outras armas de destruição em massa”.

“A paz –assinalou–, deve construir-se sobre a justiça, sobre o
desenvolvimento socioeconômico, a liberdade, o respeito dos direitos
humanos fundamentais, na participação de todos nos assuntos públicos e
na construção da confiança entre os povos”.

“O Papa Paulo VI resumiu tudo isso em sua encíclica Populorum
progressio: ‘O desenvolvimento é o novo nome da paz’. Temos a
responsabilidade de empreender ações concretas que promovam a paz e a
segurança, estando sempre atentos ao limite que supõem os enfoques a
curto prazo dos problemas de segurança nacional e internacional”,
indicou.

Por isso, alentou os assistentes a estabelecerem “um diálogo sincero e
aberto entre as partes que estão dentro de cada Estado que tem armas
nucleares, entre os vários Estados que têm armas nucleares, e entre
estes e os Estados desprovidos de armas nucleares”.

“Este diálogo deve ser inclusivo, envolvendo as organizações
internacionais, as comunidades religiosas e a sociedade civil; deve
estar orientado para o bem comum e não à proteção dos interesses
especiais”.

“‘Um mundo sem armas nucleares’ é um objetivo partilhado por todas as
nações” e é a “aspiração de milhões de homens e mulheres. O futuro e a
sobrevivência da família humana exigem que consigamos ir para além deste
ideal e asseguremos que ele se transforme em uma realidade”, assinalou.

Etiquetas:
Papa Francisco, educação, Armas Nucleares