quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Projeto de lei que inclui ideologia de gênero na educação nacional em votação em Brasília


SÃO PAULO, 02 Abr. 14 / 05:42 pm (ACI).-
Por iniciativa do deputado Ângelo Vanhoni, do PT do Paraná, atual relator
do Plano Nacional de Educação, também conhecido como Projeto de Lei
8035/2010, com a assessoria do Ministério da Educação do governo
Rousseff, recolocou, no parecer apresentado à Comissão Especial que
votará o PNE (Plano Nacional da Educação)  constando a re-inserção da
ideologia de gênero como meta da educação brasileira nesta quinta-feira,
2 de abril.

Falando contra este projeto de Lei, contrário a qualquer propósito que
melhore substancialmente a precária educação no Brasil, o bispo auxiliar
do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Duarte, afirma que "educar" não é
"ideologizar".

“A transmissão de idéias, de opiniões, de linhas de pensamento, que
condicionam e manipulam a razão e os sentimentos humanos é, com certeza,
uma ideologização. O país precisa de ideologias manipuladoras e
impostas para ser um Brasil destacável no cenário internacional? Com
certeza, não!!”, afirma o bispo.

“Sabe-se que toda ideologia introduzida nos planos de educação para a infância e a juventude tem, sem sombra de dúvida, a pretensão de “conquistar inteligências”, a fim de utilizar as crianças e os jovens para objetivos de determinados grupos, com
instruções duvidosas ou, inclusive, com objetivos bem declarados no
nosso meio político cultural”, explicou.


“A ideologia do gênero é uma dessas pretensiosas tentativas de
“arrebanhar” pessoas no período de formação intelectual e ética, onde
são colocados os principais alicerces das verdades e dos valores
fundamentais, para que sobre eles se edifiquem as restantes etapas de
desenvolvimento humano e social”.

“A ideologia do gênero possui várias ferramentas para manipular a
linguagem e para desinformar as pessoas, tanto as pessoas do corpo
docente – professores – como as do corpo discente – alunos –; umas
dessas ferramentas, e muito utilizada na cultura atual, é a palavra
discriminação”, ressaltou o prelado.

“Essa ideologização da educação acaba oferecendo aos futuros
construtores da civilização brasileira e da cultura do povo mais
acolhedor do mundo, a oportunidade de “monopolizarem” os três alicerces
fundamentais da sociedade: a sexualidade humana, a família e os valores
éticos. A ideologia do gênero é tão perniciosa, que não atrai nem
convence as pessoas bem educadas, e por isso mesmo, só pode ser
implantada de forma totalitária.Trata-se, em definitiva, da ditadura do
relativismo, tão de moda numa sociedade e numa cultura, que se
auto-intitulam democráticas”, asseverou o bispo.

“A educação não deve – não pode – ser entregue nas mãos desses “pseudo-
mestres” de “verdade geradas” na penumbra das idéias e das opiniões tão
alheias à dignidade da inteligência e da liberdade humana”, conclui Dom
Antonio Augusto.

Por sua parte o Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta,
afirmou em um artigo alertando sobre o perigo da aprovação do projeto,
que o mesmo constitui “uma afronta às famílias brasileiras responsáveis
pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a
revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” desmascarada
mais de uma vez por estudiosos de renome”.

“É importante saber que a palavra gênero substitui – por uma ardilosa e
bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. Tal substituição
não se dá, porém, como um sinônimo, mas, sim, como um vocábulo novo
capaz de implantar na mente e nos costumes das pessoas conceitos e
práticas inimagináveis”.

“Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher
distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser
humano neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito –
faria ser homem ou mulher, segundo as funções que lhe oferecer”.

“Vê-se, portanto, quão arbitrária, antinatural e anticristã é a
ideologia de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que
por essa razão merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas
de boa vontade a fim de pedir que nossos representantes no Congresso
Nacional façam, mais uma vez, jus ao encargo que têm de serem nossos
representantes e rejeitem, peremptoriamente, a ideologia de gênero em
nosso sistema de ensino”, conclui o Cardeal Tempesta.

As formas de manifestar a oposição ao projeto são:

a) assinatura em uma plataforma específica no  http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado

b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9” pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.

Etiquetas:
ideologia de gênero, educação, PT, Cardeal Tempesta, Dom Antônio Augusto Duarte

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